terça-feira, 15 de maio de 2012

Jogos Vorazes: A Esperança - Suzanne Collins

Depois de décadas já estava mais do que na hora de escrever a resenha de A Esperança.
Antes de mais nada, gostaria de escrever sobre a tristeza que eu sinto em saber que acordarei amanhã sem a  mais um livrinho de Jogos Vorazes para ler, e ao mesmo tempo a alegria por a Suzanne não ser aquele tipo de autora que prolonga tanto uma trilogia que a deixa totalmente sem graça (Graças Adeus, menos um efeito Allison Noel na minha vida!). Não ouve nenhum momento onde o foco do livro foi tirado do centro da atenção, e nenhum ponto onde eu pudesse dizer que foi cansativo. O livro é tão cheio de emoção e tudo anda de uma forma tão rápida que é preciso que se preste atenção até no ultimo detalhe.
 "Você é um pintor. Você é um padeiro. Você gosta de dormir com a janela aberta. Você nunca põe açúcar em seu chá. E você sempre dá um laço duplo no seu cordão de sapatos."
Então eu entro em minha barraca antes que eu faça alguma coisa estúpida, como chorar. 
- 190
Quando eu disse que Em Chamas foi o mais emocionante eu me enganei e FEIO. A Esperança me fez chorar litros! Se você for uma besta chorana igual a mim não leia Jogos Vorazes.
Teve momentos que eu queria porque queria entrar no livro e matar o presidente Snow, que desgraçado! Como uma retardada que eu sou começava a chinga-lo em voz alta, fazendo com que minha mãe olhasse pra mim como se tivesse dado a luz a um ser de outro mundo. Espero não ser a única que surta totalmente com livros, porque se não acho que meu problema é realmente sério.
Bem, voltando ao contexto do livro, em A Esperança, Katness entra em uma rebelião como sendo simbolo dela - siiim, a garota que pegava fogo agora é uma mockingjay poderosa! - e se vê tentando que ao mesmo tempo conquistar a liberdade que o povo merece, tentar salvar a sua própria vida e de quem ela tanto ama.
Amei suas atitudes fodásticas, tem momentos que ela é tão demais.
 "Presidente Snow diz que ele está enviando uma mensagem? Bem, eu tenho uma para ele. Você pode nos torturar e nos bombardear e queimar nossos distritos, mas você vê isso? Está pegando fogo! E se nos queimarmos, você queima conosco!"
 Afinal, se ela não fizesse fazendo isso ela não seria a Kitness, certo? Agora, sério. Porque essas mocinhas tem que ser sempre tãao altruístas ? Eu me sinto a pior pessoa do mundo me comparando a elas, mesmo sabendo que é porra de uma ficção. Tipo, eu nunca sobreviveria a um Jogos Vorazes, nunca iria no lugar da minha irmã - mesmo que eu ame a minha irmã com todo o coração - e mesmo o Peeta sendo um pedaço de mal caminho - gostoso pra chuchu - eu não sei se eu arriscaria a minha vida tentando salva-ló. Na boa, acho que sou eu que sou terrivelmente egoísta.
 Lentamente, como eu faria com um animal ferido, minha mão se estica e toca uma onda de cabelo da
sua testa. Ele gela com meu toque, mas não recua. Então eu continuo gentilmente alisando para baixo seu cabelo. Essa é primeira vez que eu voluntariamente o toco deste a última arena.
"Você ainda está tentando me proteger. Real ou não real? " ele murmura.
"Real"eu respondo. Isso parece requerer mais informação. "Porque isso é o que você e eu fazemos. Protegemos cada um o outro." Depois de um minuto ou mais, ele deriva para o sono.
Embora a Kitness tenha esse lado que eu definitivamente queria ter (o altruísmo) eu me revoltei com o seu outro lado nesse livro. No livro anterior eu até que defendi ela e tal, mas isso acabou virando sacanagem. Putz, uma hora ela se embola com o Peeta e em outra já ta se chupando com o Gale, faça me o favor né Katnesse? Vadias tem sorte, literalmente. Então por isso que eu nem fiquei com dó nela por cause de alguns acontecimentos entre ela e o Peeta  - ok, não vou falar nada sobre isso porque não quero saltar mais spoiler do que eu já fiz - porque sinceramente, esse ação dela me pareceu tão Bella Swan que deu nojo, principalmente porque eu vou com a cara do Gale de jeito nenhum (mesmo que nos cinemas ele seja interpretado por o Liam Hemsworth e ele tb seja uma grande tentação).
Mas vamos falar do que eu realmente queria citar desde o momento que comecei a escrever esse poster, Peeeta! O que me segurou no livro foi realmente ele, e quando acho que não pode ficar mais fofo ele vem e me surpreende. Eu imaginava a sua cara o tempo todo, e eu senti na pele o seu sofrimento, e por isso que eu repudiei a Kitness por faze-lo sofrer.
 O final é triste, de grandes perdas, embora eu tenha o amado. Nunca gostei de finais tristes, sou um ser humano tolo e a abduzido por finais felizes, o que posso fazer. O final do livro, convém muito com o próprio nome. Ouve uma guerra, milhares de vidas foram perdidas, entendi perfeitamente o que a autora quis dizer. No meio de tudo isso não há um final feliz, apenas uma esperança. A Esperança que o dia de amanhã pode ser melhor, que o futuro pode existir e pode dar certo.
Eu vou dizer-lhes como eu sobrevivi a isso. Eu vou dizer-lhes que nas manhãs ruins, parece impossível sentir prazer em qualquer coisa, porque eu tenho medo que isso possa ser tirado de mim. É quando eu faço uma lista na minha cabeça de cada ato de bondade que eu vi alguém fazer. É como um jogo. Repetitivo. Até um pouco entediante depois de mais de vinte anos.
Mas há jogos muito piores para jogar. - Prólogo. 



Sinopse: Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.


3 comentários:

Anônimo disse...

Saudades, minha devoradora de livros.

Unknown disse...

Tudo bem, agora é fato consumando - eu preciso ler a trilogia Jogos Vorazes. Agora, já.

Laaayla, adoro teu blog :D E tuas resenhas são ótimas. Passei pra você lembrar que eu existo (oi?) e pra dizer que tem promoção dO País do Vento rolando no blog: http://steilein-amanda.blogspot.com.br/2012/05/promocao-d.html

É beeeem fácil participar :D

Beijos!

Layla Saluanne disse...

AAAH,Amanda obg *-*
Tb amo teu blog:)
E falando da promoçao, ja to participando! HAHA.
Quero mt ganhar.