segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...


Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora... Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará! Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.. E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão



Fernando Pessoa.

2º Cap. - Hello Stranger!


 - Oi – o seu estranho falou.
- Oi – ela respondeu com um sorriso de alívio no rosto. Era uma cena engraçado, uma garota em um ponto de ónibus com uma bolsa grande demais e abarrotada de papeis e que parecia a pouca muito brava.
Ele se sentou ao seu lado e se espreguiçou. Henrique era alto com os seus 1,80 de altura,a fazia se sentir tão pequena, tinha seu cabelo preto e sempre emaranhado, e seus lindos olhos azuis como o céu, como Anne comparava sempre. Ela achava que ele era o avesso do que ela era. Era baixa, introvertida, tinha olhos grandes e de um profundo preto, assim como era seu cabelo, embora hoje se encontrasse de um chocolate meio avermelhado que se destacava na sua cor branca. Uma vez se perguntou no que viu nele, não demorou muito e lhe veio a resposta: O que faltava em si.
- E então gatinha, vem sempre aqui ? – Ele a provoca.
- A claro, estou esperando o palhaço do meu companheiro de trabalho,sabe. Ele é meio retardado e sempre nos atrasa.
- Tenho a leve impressão que ele é muito bonito, atraente, inteligente...-
- E cínico. Sim,sim. Esse é ele mesmo – Ela entrou na sua brincadeira, e no fim sempre acontecia o mesmo,eles se atrasavam. Ela ficava morrendo de raiva porque era repreendida e prometia nunca mais olhar na sua cara, porém meia hora depois mudava de idéia quando uma linda xícara de chocolate quente parecia da na sua mesa.
A rotina que levava a três meses ainda não era entediante para Anne, e estava agradecida de poder vive-lá. Ela era do interior, com sonhos muito pesados para uma garota tão pequena, como várias já quis agarrar o mundo com suas mãos, hoje só queria fazer seus próprio mundo. Quando viu a vida como realmente é ficou desesperada, mas com os acontecimentos e decepções seguintes resolveu se afundar mais nela e sair daquele lugar que tanto lhe fazia mal, e se tiver que quebrar a cara vai quebrar, mas que seja por um bom motivo,dizia sempre a si mesmo. Estava confiando em si de novo, si permitindo, porque sabia que podia muito, merecia muito.
 Se formou na faculdade em letras, e percebeu que na vida não tinha final feliz igual em seus sonhos e contos, pensou em escrever, em ser uma escritora conhecida, mas isso demoraria, e ela precisava de independência agora, naquele momento. Então porque não dá oportunidade as pessoas que ela sempre quis ter ? e foi isso que fez, veio trabalhar em algo que gostava,e realmente amava aquilo.
 Conheceu Henrique, o estranho do ponto de ônibus como o chamava no começo. Ele, mulherengo de mais para deixa - lá em paz,via tudo com más intenções. Quando percebeu que não cairia na sua lábia viraram grandes amigos, e quando ele quebrava a cara vinha atormenta-la, pedir conselho, abrigo ou dinheiro emprestado. Grandes amigos. Era bom está com ele, ele a fazia rir e esquecer o que deveria ser esquecido. Na verdade, não se sentia preparada para se envolver com ninguém e com Henrique ela não tinha esse medo. Gostaria que essa amizade durasse,as vezes se sentia tão sozinha, e a verdade é porque era disso que tinha medo,dessas coisas que não ficam para sempre.


 E então galera? Eu me bati mt pra fazer esse capítulo, eu sei que não ficou mt bom, mas é que o bom vem ainda por ai. Já comecei a escrever o terceiro capítulo e eu prometo que vai ter mais ação e vai ser mais divertido. Comentários sempre são bem vindos, estimula minha criatividade *-* .

# Vol. 4 - Gossip Girl : Eu Mereço !

Eu sei, demorei pra postar, e embora seja 14 livros e eu ainda só tenha lido até o quinto, prometo que agora vou acelerar. No quarto livro de GG, nosso queridos de Upper East Side se deparam com um dilema, principalmente a queen B, faculdade. E embora sejam ricos, lindos e não precisem nem um pouco se preocuparem com dinheiro, diferente da nossa realidade, a pressão sempre vem, porque quando se é da alta sociedade tem que se manter em alta. Tempo de novas descobertas também é algo que define bem esse livro, como nós adolescentes, os personagens dos livros também passam por isso, dilemas como drogas, amor, sucesso, são colocados em palta. Blair se vê fascinada por um homem mais velho, vi até um pouco de dignidade nas suas atitudes, e a Serena,coitada, está totalmente apaixonada. Sério, S, que nunca se apegou a nada caiu totalmente por Aaron, o novo irmãozinho de Blair, e eu sinto que isso vai ser uma grande decepção. O Nate, parece que depois de iludir a Jenny e a si próprio acabou se enfiando mais ainda no mundo das drogas, e achando alguém mais doidona do que ele pensa, Georgina, seu amor da reabilitação. Se na série de tv ela é a pessoa que atormenta a vida de Serena, nos livros, ou pelo menos até agora, ela é apenas uma drogada. A Jenny, a pobre não tão coitada, arranja um novo amor, e eu fiquei até surpresa porque a Blair a ajudou  e uma nova melhor amiga, a Elisa, e acho que tem alguma coisa muito bem planejada para esse nova personagem, porque ela é meio broquinha,então eu tive essa sensação que alguma coisa entre essas duas ainda pode vir a acontecer. E o Chuck ? É a minha maior decepção, cada livro que passa fica mais gay. Gente, eu não tenho nada contra gays, mas o Chuck por causa da série me passava uma imagem de super pegador e tal, e no livro é totalmente o oposto,então eu não tive como manter uma imagem neutra sobre esse personagem quando comecei a ler os livros, sorry.



Sinopse: Serena está totalmente apaixonada por Aarom, Vanessa e Dan parecem dois pombinhos melosos, Jenny encontra uma nova paixão e Blair está de volta à ativa, flertando com um homem mais velho, que pode ser o seu passaporte para Yale. Até mesmo Nate se depara com um novo romance na clínica de reabilitação para onde é enviado depois de ser flagrado em ação no Central Park. Muito açucarado? Pode esquecer... Depois da Fashion Week de Nova York, na qual todos os personagens acabam se envolvendo de uma forma ou outra, o clima de amor está no ar é soterrado junto com a neve que castiga a cidade. Traição, mentiras, fama, rompimentos e beijos entre meninas são só alguns dos ingredientes deste novo volume da série. Nada que escape ao olhar atento de cada vez mais misteriosa Gossip Girl.

Chegamos a resenha numero 100! aaaah.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Tenho andado distraído,



impaciente e indeciso e ainda estou confuso, só que agora é diferente: Sou tão tranqüilo e tão contente. Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém. Me fiz em mil pedaços pra você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia. Como um anjo caído fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira, mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo. Já não me preocupo se eu não sei por que. Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê e eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você. Tão correto e tão bonito, o infinito é realmente um dos deuses mais lindos! Sei que, às vezes, uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas? me disseram que você estava chorando e foi então que eu percebi como lhe quero tanto.Já não me preocupo se eu não sei por que. Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê e eu sei que você sabe, quase sem querer que eu quero o mesmo que você. - 

(Quase sem querer - Legião Urbana)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Um dia - David Nicholls

 “Foi para mim um dia memorável, pois exerceu sobre mim grandes mudanças. Mas o mesmo sucede
em qualquer vida. Imagine eliminar-lhe um determinado dia e pense no quão diferente o seu curso
teria sido. Detenha-se, você que lê isto, e pense por um longo momento nas longas cadeias de ferro ou
ouro, de espinhos ou flores, que jamais o teriam aprisionado, não fosse a formação do seu primeiro
elo nesse dia memorável.” - Charles Dickens (Prólogo) Ameei essa frase -'

 Então, a muito tempo esse livro vem me perseguindo,sério. Tenho que admitir que eu amo a Anne Hathaway,ela é tão fofa, e depois que eu já assistir um milhão de vezes O Diabo Veste Prada, - que é um dos meus livros preferidos -  eu não poderia deixar de não admira-lá tb. Quando eu soube que esse livro iria virar um filme com essa diva, eu resolvi ler. No começo a impressão que me passou é que seria um romance água com  açúcar tipo Nicholas Sparks, não que eu não goste dos livros do Nicholas. Por Deus! Quem acompanha minhas resenhas sabe que eu amo seu trabalho, mas não é por isso que eu vou deixar passar que muitas das suas histórias tem grandes pontos fracos,e na verdade, quando pego um dos seus livros já sei que não vou ter uma grande surpresa. Mais voltando a esse livro, se revelou totalmente diferente do que pensava, esqueça Nicholas Sparks, David Nicholls mudou minha pespectiva sobre romances água com a açúcar. Um dia me fez refletir,chorar,rir. Uma sensação de sentimentos que eu nunca pensei que seria possível transmitir ao mesmo tempo e em um só livro. É meio engraçado o modo que o autor retrata os momentos de Emma e Dex juntos, porque é sempre na mesma data, 15 de julho, e isso seria suficiente para ser uma merda de história,mais não é . Uma prova que quando o autor é bom, não tem ideia no mundo que não fique boa em suas mãos. E gente, não é quele livro mulherzinha não, então parem com esse preconceito, eu mesmo vou recomendar para  o meu pai e sei que ele vai amar. Só porque é um romance não significa que seja um tipo chic lit, ele é totalmente diferente desses gêneros,e que,pelo menos para mim, quebrou todos os paradigmas que eu tinha imposto. 
Eu amei a Emma, ela não é do tipo fraca, o que se é comum da mocinha ser em livros como esse, ela na verdade é tão forte e inteligente que me surpreendeu. O Dex é aquele tipo cabeça dura mas lindo,gostoso fofo tb. A coisa mais linda no livro é a forma que um autor começa a descrever o crescer dessa linda amizade, de um encontro casual na faculdade a vida toda. Em Um dia, eu pude ver que um momento especial pode mudar toda a sua vida, mesmo que você não perceba, e o tempo pode ser seu amigo ou seu inimigo,depende se você vai querer aceita-lo ou simplesmente não aceitar o que ele lhe oferece.Percebi que eu posso ser a Emma, assim como qualquer pessoa, porque essa história é como outras inumeras que acontece no mundo,e mesmo que pareça super clichê, nunca é tarde para amar.

Essa capa é perfeita, mas tem outras versões tb mt bonitas, dá um google lá que vocês vão amar *-*


Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

 Eu ainda não assisti o filme, mas é um dos meus planos para essa semana ainda. Me falaram que não é uma decepção, e sendo que o roteiro foi feito pelo próprio autor,acho que ele, pelo menos, vai ter respeito pela história. Vejamos o triller:

 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Trilogia Millenium

Então galera, acho que eu realmente ando muito preguiçosa esse ano,é tando que fiquei sem nenhum livro na minha estante. Perquisando algumas dicas que eu recebi, acabei escolhendo a trilogia Millenium como meu próximo alvo por vários motivos, as capas são perfeitas, as sinopses tb  e o autor deu uma entrevista que simplesmente me fascinou (Ele é Suéco, vendo por esse lado,eu nunca li um livro de um autor sueco - ou pelo menos, não que eu me lembre).
A Lisbeth - sim, nesse livro e heroína é uma garota *-* - foi baseada em uma garota de 15 anos que ele testemunhou o estupro e se sentiu culpado por não poder ter feito nada para ajudar. Então,sim. O livro tem como tema violência sexual, e eu simplesmente amo livros desse genero. 
Eu comecei já a leitura de Os Homens que não amavam as mulheres (Que nome mais perfeito) , e além desses, a trilogia é composto por mais 2 livros,sendo eles A menina que brincava com fogo e A rainha do castelo de ar. O autor Stieg Larsson morreu em 2004,coitado, nem pode desfrutar da fama de seus livros, mas agora foi produzido um filme do primeiro livro que foi até indicado para Óscar.



Sinopse: Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na circunvizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o veelho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Quase quarenta anos depois o industrial contrata o jornalista Mikael Blomkvist para conduzir uma investigação particular. 




Sinopse:  Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados - um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode ser funesto, para ambos os lados. 



 Sinopse: Neste terceiro e último volume da série, Lisbeth Salander se recupera, num hospital, de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, enquanto Mikael Blomkvist procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga, acusada de vários crimes. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se, ela quer uma oportunidade para dar o troco. E agora conta com excelentes aliados. Além de Mikael, jornalista investigativo que já desbaratou esquemas fraudulentos e solucionou crimes escabrosos, no mesmo front estão Annika Giannini, advogada especializada em defender mulheres vítimas de violência, e o inspetor Jan Bublanski, que segue sua própria linha investigativa, na contramão da promotoria.
Com a ajuda deles, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do Estado sueco, um complô em cujo centro está um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes.
"A Rainha do Castelo de Ar" enfoca de modo original as mazelas da sociedade atual, tendo conquistado um lugar único na literatura policial contemporânea.

"Algumas coisas,

  por mais impossíveis que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo."

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

1º Cap. - Ela acreditava.

Heey galera :) Hoje eu venho com uma super novidade, siiim. Minha primeira história aqui no blog, ela vai se chamar Dias Cinzentos como Azuis. Olha, tenham paciência comigo, é a primeira coisa que eu estou realmente publicando, então perdoi minhas falhas e pontos fracos. Mas eu sinceramente espero que vocês gostem, porque foi a primeira história que eu escrevi e que me deu segurança suficiente para torná-la pública. Gostaria de agradecer muuuito a Jéh, do blog Don't Ask Alice que foi a primeira que leu a história e me deu forças para postar. Então vamos ao primeiro capítulo :


- Eu gostaria que um dia as coisas mudassem . – Ela falou. E de uma certa forma sua voz deixa transparecer a verdade de seus palavras. Era sempre assim, a espera. Espera que o outro mude, que o outro ouça, que o outro sinta.                                                                                                   
- Eu sei - E no fim ele sabia. Ele realmente sabia que foi esse querer que estragou tudo, essa incerteza que se tornava tão certeza e que no fim sempre vinha primeiro. Não, chega. Não seria mais assim, não pra ele. Estava cansado do silencio que gritava, o silêncio que transformava tudo.  Era isso, e com isso todos os medos e anseios se transformavam em simples frustrações. Porque sempre era assim, e sempre será. Em cada crise se via o fim, pensava que foi tempo perdido e o medo transformava cada lembrança, cada noite de doação, de músicas e bobagens compartilhadas em nada. Se viam perdidos. Porque , na verdade, imaginavam que não valia a pena. Sim, mas valeu. Sim, deu certo. E como dizia o belo e sábio Caio F. Abreu: “ Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam”. E nessa noite, um dos dois precisa saber disso, precisavam ouvir isso. Porque procurar alguém que nos complete ? Que coisa mais errada,mais complexa. É muito responsabilidade me completar,te completar. Não,não,não,não. É muito pressão, muito cobrança. Deus na sua mais suprema sabedoria já fez esse trabalho. Ser humano burro, tolo, tosco. Sempre errando,sempre errando.

                                                                              ***
Era um nada belo dia,num pequeno país , em uma pequena cidade, em um pequeno mundo se encontrava um quarto de hotel coberto por um terrível carpete branco e um papel de parede verde musgo que destacava e iluminava mais ainda o que já se era claro. Em cima da cama se encontrava um corpo adormecido. Um bocejo ecoa no ar. O Despertador toca, o cansaço perde, e mais alguém diz adeus para o sono.                                                                                                                       
- Droga, hora de levantar. – Ela diz para si mesmo, com o propósito que o seu corpo se mova, que ande, que crie notoriedade. Chuveiro, roupa,cabelo e táxi. O cheiro de chuva, de asfalta molhado, de poluição a cerca. Oh, doce São Paulo ! O lugar que lutou tanto para estar, mas que a pouco queria fugir. Era início de outono, isso a lembrava tanta coisa. Por exemplo , sua infância. Lembrava-se de seu pai, de seu lindo presente de natal – um lindo livro ilustrado das estações do ano – nele descobriu o que era outono pela primeira vez, e o escolhei como sua estação preferida. Fazia tantos planos para essa estação, como piqueniques debaixo de árvores, porque assim enquanto comia poderia ver as folhas caírem lentamente, assim como em um filme americano que assistira. “Coitada de mim “ pensou. Mas não era nada mal para uma criança que ainda acreditava em fadas e princesas. “É,bem vindo ao Brasil. Bem vindo a realidade, baby.”

Descendo do táxi, seus lindos sapatos Di Cristalli encontravam o chão, ela se mantinha impecável nos seu salta agulha a caminho da sua chave para um futuro promissor. Quem a vice não acreditaria que era a mesma garota insegura e que por tantas vezes se viu tão indefesa,e que ontem mesmo chorou a noite toda em seu quarto.E quem disse que tudo na vida é uma decisão não poderia estar mais certo. Ela acreditava, ela confiava e sabia até onde podia ir como até onde queria ir. 


- Anne Lyra – Ouviu seu nome ser chamado por uma senhora,não tão velha, provavelmente por volta dos seus 40 e poucos anos,atrás do balcão. Respirou,suspirou e seguiu em frente,como sempre fazia.
Um pequeno senhor a esperava atrás de uma mesa de madeira. Ela diria que era antiga,e pouco elegante. Ele diria que era o mais que necessário. Depois de perguntas e afins, sua primeira entrevista de trabalho foi encerrada. “ Nada mau” , e na realidade não foi.



E então, o que acharam ? Devo continuar ?

sábado, 21 de janeiro de 2012

(...) que bom que suporto


 E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo.

(Caio F. Abreu)

Frases A Mediadora ♥


# - ” E foi como se o mundo, que nas ultimas semanas tinha estado fora do eixo, subitamente se ajeitasse. Eu estava nos braços do Jesse, e ele estava me beijando, e tudo estava bem. Mais do que bem. Tudo estava perfeito. Porque ele me amava. ”

                      # -  "O que você acha que eu sou? Uma amadora?" 
"Não. Uma idiota."


 # - O amor não correspondido é legal em livros e coisas, mas na vida real, enche completamente.’
 - A mediadora: Assombrado


                     # -  “ -Não foi só isso. Eu só… Eu só não sou um bom perdedor.
Encarei-o. Não importando com o que ele disse.
-Não entendo-falei, balançando a cabeça- O que você perdeu? Você não perdeu nada.
-Não?-seu olhar se cravou no meu-
” 


#  - A vida é curta e se houver coisas para serem consertadas, você tem que concerta-las depressa, antes que seja tarde de mais 


                  # -  Pobre mamãe. Ela sempre quis ter uma filha adolescente legal e normal. Em vez disso, foi arranjar a mim. 


 # - Mas, pensei com o coração martelando doidamente, e se não fossem os sentimentos que eu esperava? E se afinal ele não me amasse? E se ele tivesse decidido que só queria ser meu amigo? Eu morreria, só isso. Ia me deitar e morrer.


                 #Como você está se sentindo?”
“Eu? Estou ótima”
“Bom. Precisamos conversar.”
De respente não me sentia mais relaxada… Não sei por que, mas meu coração começou a bater muito depressa. Sobre o que ele queria falar? Sobre a parte que eu quase morri? Eu não queria falar disso. Porque o fato é que toda essa parte, a parte em que quase morri, bem, quase morri tentando salvá-lo. Sério. Esperava que ele não tivesse notado, mas pela sua cara dava para entender que tinha, totalmente. Quero dizer, notado. E agora queria falar sobre isso. Mas como é que eu poderia falar sobre isso? Sem deixar escapar. Quero dizer, a palavra que começa com “a”.
“Sabe de uma coisa? Não quero conversar. Estou cheia de conversas.”
“Ótimo. Não precisamos conversar.
E foi então que ele me beijou. Na boca.


- Não me importa o que ela quer - disse Soneca. Sua voz não estava dura. Estava simplesmente confiante. - Ela não vai entrar num carro com você, e ponto final.
- Acho que não. - Michael deu outro passo na direção de Soneca. E foi então que vi seus dois punhos fechados.
Punhos! Michael ia lutar com Soneca! Por minha causa!
Isso era tremendamente empolgante. Nunca dois garotos tinham lutado por minha causa. Mas o fato de um deles ser meu meio-irmão e ter praticamente tanto apelo romântico para mim quanto Max, o cachorro da família, abafou um pouco meu entusiasmo.
E Michael também não era grande coisa, pensando bem, já que era potencialmente assassino e coisa e tal.
Ah, por que eu tinha de ter dois fracassados daqueles querendo brigar por minha causa? Por que Matt Damon e Ben Affleck não brigavam por mim? Isso sim seria excelente.


Frases Rose Hathaway ♥


# - "Eu só consegui porque você estava aqui - ele me envolveu  com os braços e eu coloquei minha cabeça em seu peito - Não consigo fazer sozinha - sussurrei " 


                       # - "Está bem Deus" pensei. "Me tire dessa, e eu vou parar de faltar tanto á missa. O senhor me poupou de um bando de Strigoi esta noite. Quer dizer, trancar aquele entra as duas portas não devia ter funcionado, então sem dúvida o Senhor deve ter mexido uns pauzinhos. Me deixe sair daqui, e eu vou...sei lá. Doar o dinheiro de Adrian aos pobres. Ser batizada. Entrar para um convento. Bom, não. Essa ultima não."


# -  Janine:"Os dois tem muito em comum." 
Rose: Você está brincando? Ele é arrogante, sarcástico, gosta de intimidar as pessoas, e – oh.” Ok.


                                  # -  Dra.Olendzki:"Sabe qual é o dia do seu aniversário?"
Rose:"Mas é claro que eu sei. Por que está me fazendo perguntas tão estupidas? Perdeu a minha ficha?" ( Rose para enfermeira)


# -  Dimitri:  Ela pode ser malcriada e desrespeitosa, mas se tem potencial...
Rose: Malcriada e desrespeitosa? - interrompi - Quem é você afinal? Algum tipo de ajuda terceirizada?
Kirova: O guardião Belikov é o guardião da princesa agora - disse - o seu guardião sancionado.
Rose: A senhora contratou mão de obra barata vinda do estrangeira para proteger Lissa?


                           # - Atirei meu livro na professora e a chamei de fascista canalha. Eu não sabia o que aquelas palavras significavam, mas sabia muito bem como atingir um alvo em movimento.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A vida não é um romance.

A verdade é que esta é a razão dos romances venderem tão
bem a razão por que todos gostam deles, porque não é uma realidade, a vida não é
assim. Todos gostariam que fossem assim. Mas não é, a vida real realmente não é.
Não. Realmente me ensinou muitas coisas, algumas delas muito importantes. Como o que fazer para defender a mim mesmo, e ser eu mesma. Como obter o que eu quero da vida, com meus próprios termos.
E isso é, quando você vai envelhecendo, perde coisas, coisas que não necessariamente
se quer perder. Algumas coisas são simples como... bem, seus dentes pequenos quando
você era uma criança, e como eles fazem o caminho para os dentes adultos.
Mas com a idade, você perde outras, mais importantes, como amigos - espero que só
amigos ruins - que talvez não eram tão bons pra você. Com sorte, você será capaz de
manter seus verdadeiros amigos, aqueles que sempre estavam lá por você... mesmo
quando você pensava que não estavam. Porque amigos são mais preciosos que todas as tiaras do mundo. E também aprendi que há coisas que você quer perder... como o chapéu da formatura que você joga no ar. Quero dizer, porque você iria segurá-lo? Escola é um saco. Pessoas dizem que foram os melhores quatro anos de suas vidas - essas pessoas mentem... Quem quer viver os melhores anos de sua vida na escola? Escola é algo que todo mundo quer perder. E depois há coisas que você pensou que queria perder, mas não... e agora está feliz por não tê-lo feito. E, sim, no final... estou feliz. Quero dizer, sim é chato, às vezes. Mas agora eu sei, existem maneiras de ajudar pessoas, e talvez, no final, ainda fazer do mundo um lugar melhor. Não de maneira grandiosa. Claro, não vou inventar uma braço robótico-cirúrgico que vai salvar vidas. Tudo bem, essas são coisas pequenas. Mas um passo de bebê de cada vez. Ainda sim, a razão mais importante estou feliz e sou princesa, e serei eternamente. Se eu não fosse, duvido que teria esse grandioso final feliz.
 

- Diário da Princesa: Princesa para Sempre ( Meg Cabot )

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quarto livro de Hush Hush + Promoção da Intriseca

Então, estava eu como sempre navegando no site da intriseca quando me deparo com essa notícia super quentissíma, siim ! A nossa linda escritorinha, a Becca, já decidiu o nome do quarto livro sa série e resolveu divulgar. Finale ainda não tem data de estréia no Brasil (Bem, acabaram de lançar Silencio ainda né?) Mas nos Estado Unidos o lançamento ainda é nesse ano, possivelmente no começo do segundo semestre. Gente, eu estou muito ansiosa para ver pelo menos a capa né? *--* A titia Becca sempre arrasa nas escolhas, e não acho que vai ser diferente dessa vez!


Agora já falando da promoção, a intriseca fez uma aonde os autores das melhores perguntas para a Becca ganhava um exemplar de Silencio, mas que pena que só foi valida até o dia 9 desse mês, sendo assim ninguêm pode mais se escrever. Eu mandei a minha pergunta mesmo assim, vai que tenho sorte ? Quem quiser tentar o link é esse aqui .

Uma Prova de Amor

Eu vi esse filme e simples mente ameei! Fiquei com ele um bom tempo na minha cabeça,e por isso resolvi fazer uma postagem com as frases que eu mais gostei.


# - "Mãe lembra quando eu fui para um acampamento de férias?
Eu estava morrendo de medo de não ver mais vocês, e você me disse pra sentar do lado esquerdo para que eu pudesse ver vocês?
Então, estarei neste mesmo assento."


- “Quando eu era bem criança, minha mãe me disse que eu era um pequeno pedaço de céu azul que veio a este mundo porque ela e meu pai me amavam muito. Foi só depois que me dei conta de que isso não era exatamente a verdade. Os bebês, na maioria, são coincidências. Quero dizer: no espaço há várias almas voando por aí à procura de corpos em que viver. Daí, aqui na Terra duas pessoas transam, ou coisa assim, e pronto. Coincidência. Claro, a gente ouve essas histórias sobre como todos planejam suas famílias perfeitas, mas a verdade é que a maioria dos bebês é produto de noites de bebedeira e falta de controle da natalidade. São acidentes. Só as pessoas que têm problemas para fazer bebês é que de fato planejam tê-los. Eu, ao contrário, não sou uma coincidência. Sou um produto de engenharia. Nasci por uma razão específica. Um cientista pegou os óvulos da minha mãe e o esperma do meu pai para fazer uma combinação específica de genes. Ele fez isso para salvar a vida da minha irmã.”

  
# - “Às vezes penso em como teria sido se Kate fosse saudável. Eu provavelmente ainda estaria no céu, ou seja lá onde for, esperando ser ligada a um corpo aqui na Terra.”

 
# -"A morte é só a morte, ninguém entende mesmo."
-“Você tem que me deixar ir.”

 
# -"Eu não me importo com minha doença me matando, mas ela está matando minha família também".

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Como Romeu e Julieta - Nina Auras

Então, mesmo que eu ainda não tenha lido esse livro achei muito importante falar sobre eles aqui para vocês. Como Romeu e Julieta é um livro de uma autora brasileira: A Nina Auras. Ela tem apenas 14 anos gente, e é um talento em pessoa. É muito bom ver como as editoras estão abrindo espaço para essa nova geração de autores brasileiros super talentosos e que eu sinto que cada dia cresce mais! Então, acho nada mais justo e nossa obrigação valorizar o que o nosso país oferece, e acabar com esse preconceito de uma vez por todas. 
Como Romeu e Julieta me parece um livro de época super romântico, e foi lançado no fim do ano passado pela editora Novo Século. Eu já falei que amo histórias assim? Me lembra muito O caçador de Pipas e a Menina que Roubava livros, que vocês sabem, é os meus livros preferidos. Eu amo história, principalmente as guerras mundiais e o que os judeus enfrentaram nesse época, é muito triste e emotivo, um clima que me parece ótimo para uma linda história! Enfim, mas um para minhas compras de urgência. Para quem quiser acompanhar o blog da autora vale totalmente a pena, porque seus textos são super lindos,assim como seus contos - Palavras ao Vento


Essa capa é mt lindaa *--*


Sinopse: Na Cracóvia, Polônia, de 1944, o medo se alastrava como fogo no álcool. Em 7 de outubro, os Sonderkommandos judeus (prisioneiros que haviam sido selecionados para trabalhar como “operários” nas câmaras de gás) organizaram uma revolta no Campo de Concentração Auschwitz-Birkenau. Os 250 prisioneiros revoltosos foram capturados e imediatamente executados. Mas Adam, um dos revoltosos, conseguiu fugir. Ele acabou encontrando a ajuda que precisava em Julia Leinster, uma jovem filha de um comerciante cercada de dúvidas, problemas e doenças que o encontra no meio da noite e o abriga em segredo. Só que acho que todos sabemos que segredos não duram para sempre...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Estou pronto para sentir.


Está chovendo hoje, as persianas estão fechadas,é sempre o mesmo. Eu tentei todos os jogos que eles jogaram, mas eles me deixaram louco. A vida na televisão é tão ao acaso, mas isso não significa nada para mim. Estou escrevendo o que não consigo ver.Quero acordar em um sonho.Oh, Oh.Eles estão me dizendo que é bonito. Eu acredito neles, mas será que um dia vou conhecer o mundo por trás da minha parede?
Oh, Oh. O sol vai brilhar como nunca antes, um dia eu vou estar preparado para partir e ver o mundo por trás da minha parede. Trens no céu estão viajando por entre fragmentos do tempo, eles estão me levando a partes da minha mente as quais ninguém consegue encontrar. Estou pronto para cair.Estou pronto para rastejar de joelhos para conhecer tudo. Estou pronto para curar.Estou pronto para sentir.  

- World behind my wall (Tokio Hotel)

Prólogo de City of Lost Souls

Simon se levantou e encarou entorpecido a porta da frente de sua casa.
Ele nunca conheceu outra casa. Foi este o lugar para onde seus pais o levaram quando ele nasceu. Ele cresceu entre as paredes da casa geminada no Brooklyn. Ele brincou na rua sob a sombra frondosa das árvores no verão, e fez trenós improvisados ??com tampas de lata de lixo no inverno. Nesta casa, toda a sua família sentou shivá depois que seu pai morreu. Aqui ele beijou Clary, pela primeira vez.
Ele nunca imaginou o dia em que a porta da casa estaria fechada para ele. A última vez que tinha visto sua mãe, ela o chamou de monstro e rezou para que ele fosse embora. Ele a fez esquecer que ele era um vampiro, usando glamour, mas ele não sabia quanto tempo duraria o glamour. Enquanto estava parado no ar frio de outono, olhando a sua frente, ele sabia que não tinha durado tempo suficiente.
A porta estava coberta de sinais – Estrelas de David salpicadas em tinta, a incisão no formato do símbolo de Chai, a vida. Tefilin enlaçavam a maçaneta da porta e o batente. Um Hamesh, a Mão de Deus, cobria o olho mágico.
Entorpecido, ele colocou a mão na mezuzá de metal afixada no lado direito da porta. Ele viu a fumaça subir de onde a sua mão tocara o objeto sagrado, mas ele nada sentiu. Nenhuma dor. Apenas um terrível e monótono vazio, elevando-se lentamente em uma raiva fria.
Ele chutou a parte inferior da porta e ouviu o eco pela casa. “Mamãe!” ele gritou. “Mãe, sou eu!”

Não houve resposta, apenas o som dos ferrolhos sendo acionados na porta. Sua audição sensibilizada reconhecera os passos de sua mãe, sua respiração, mas ela não disse nada. Ele podia sentir o cheiro acre de medo e pânico mesmo através da madeira. “Mamãe!” Sua voz falhou. “Mãe, isso é ridículo! Deixe-me entrar! Sou eu, Simon!”
A porta vibrou, como se a tivesse chutado. “Vá embora!” Sua voz era áspera, irreconhecível com terror. “Assassino!”
“Eu não mato pessoas.” Simon apoiou a cabeça contra a porta. Ele sabia que provavelmente poderia chutá-la abaixo, mas qual o propósito? “Eu disse a você. Eu bebo sangue animal.”
Ele a ouviu sussurrar, suavemente, várias palavras em hebraico. “Você matou meu filho”, disse ela. “Você o matou e colocou um monstro em seu lugar.”
“Eu sou seu filho…”
“Você usa o seu rosto e fala com sua voz, mas você não é ele! Você não é Simon!” Sua voz se elevou a quase um grito. “Afaste-se de minha casa antes de eu te matar, monstro!”
“Becky”, disse ele. Seu rosto estava molhado, ele colocou as mãos até tocá-lo, e elas saíram manchadas: Suas lágrimas eram sangrentas. “O que você disse à Becky?”
“Fique longe de sua irmã.” Simon ouviu um barulho de dentro da casa, como se algo tivesse sido derrubado.
“Mãe”, disse ele novamente, mas desta vez sua voz não se elevaria. Ela saiu como um sussurro rouco. Sua mão começou a latejar. “Eu preciso saber… Becky está aí? Mãe, abre a porta. Por favor…”
“Fique longe de Becky!” Ela estava se afastando da porta, ele podia ouvir. Depois, veio o guincho inconfundível da porta da cozinha se abrindo, o ranger do linóleo enquanto ela caminhava sobre ele. O som de uma gaveta sendo aberta. De repente, ele imaginou sua mãe agarrando uma das facas.
Antes que eu te mate, monstro.
O pensamento o deixou de pé atrás. Se ela o golpeasse, a marca ascenderia. Iria destruí-la, assim como tinha destruído Lilith.
Ele baixou a mão e recuou devagar, tropeçando nos degraus e pela calçada, encontrando-se contra o tronco de uma das grandes árvores que sombreavam o quarteirão. Ele permaneceu onde estava, olhando para a porta da frente de sua casa, marcada e desfigurada com os símbolos do ódio de sua mãe por ele.
Não, ele lembrou a si mesmo. Ela não o odiava. Ela pensou que ele estava morto. O que ela odiava era algo que não existia. Eu não sou o que ela diz que eu sou.
Ele não sabia quanto tempo teria permanecido ali, olhando, se seu telefone não tivesse começado a tocar, vibrando no bolso do casaco.
Alcançou-o reflexivamente, notando que o desenho da frente da mezuzá, intertravado por Estrelas de Davi, foi queimado na palma da sua mão. Ele trocou de mão e colocou o telefone no ouvido. “Alô?”

“Simon?” Era Clary. Ela parecia sem fôlego. “Onde você está?”
“Casa”, disse ele, e fez uma pausa. “A casa da minha mãe”, ele emendou. Sua voz soou irreal e distante em seus próprios ouvidos. “Por que você não volta para o Instituto? Estão todos bem?”
“É exatamente isso”, disse ela. “Logo depois que você saiu, Maryse desceu de volta do telhado, onde Jace deveria estar à espera. Não havia ninguém lá.”
Simon moveu-se. Sem mesmo se dar conta do que estava fazendo, como um boneco mecânico, ele começou a caminhar até a rua, em direção à estação de metrô. “O que quer dizer: não havia ninguém lá?”
“Jace tinha ido embora”, disse ela, e ele podia ouvir a tensão em sua voz. “E Sebastian também.”
Simon parou à sombra de uma árvore de galhos nus. “Mas ele estava morto. Ele está morto, Clary…”
“Então me diz você por que ele não está lá, porque ele não está”, ela disse, sua voz finalmente falhando. “Não há nada lá em cima, além de um monte de sangue e vidros quebrados. Ambos se foram, Simon. Jace se foi….”

Menina, nos teus olhinhos vejo a beleza do mundo: você é muito mais do que pensa.



Antes de mais nada, amor, to me sentindo tão doce, tão bem, tão inteira. É como diz a música, “ainda estou confuso, só agora é diferente”. Acho que a diferença, essa doçura, é eu estar feliz comigo mesma. Eu me entendo, eu gosto de mim, eu não estou mais preocupada em me mudar. Tem tantas coisas piores que eu poderia ser, que poderia sentir, que poderia fazer. Também não me sinto mais solitária, meu bem, eu gosto da minha companhia, eu gosto quando fico sozinha e eu vejo que tenho bem mais pessoas do que imaginava que tinha. Eu estou mudando, meu amor, eu estou mudando sem tentar, e essa é a melhor sensação que eu poderia ter. E esse, esse é um recado para a menina de alguns meses atrás, sentada na sua varanda, observando o sol nascer e pensando que nunca poderia ser nada mais do que era. Que se sentia errada, como se fosse um produto estragado de fabricação Made in China, impossível de ser agüentada. Menina, nos teus olhinhos vejo a beleza do mundo: você é muito mais do que pensa. Você é apenas um produto normal, não se põe nesse lugar tão especial, mas tão baixo. Menina, esse ano vai te transformar, você vai ver tudo de um jeito tão diferente. E, como diz o Caio, repito baixinho quantas vezes for preciso para se tornar real: “que seja doce, que seja doce, que seja doce, que seja doce” mil vezes. Infinitas. Que seja infinito o amor, que seja infinita a doçura que vem com o amor. Que os amantes se beijem, que os telefones toquem, que os livros sejam lidos, que os professores ajudem a pensar e não ensinem a obedecer, que a chuva caia e molhe os apaixonados, que os ventos tragam ou levem os amores e as palavras, que as cartas cheguem. Que a sua carta chegue. Porque sim, meu amor, eu to escrevendo pra alguém que eu não sei quem é, mas quero saber. Quero poder escrever pra alguém. E, quem sabe, esse alguém seja eu. Eu, que to escrevendo tudo que me vêm a mente, sem parar pra pensar, ponderar, eu to (d)escrevendo a doçura que tá a minha alma nesse momento, porque assim quem sabe, eu possa entender: to amando. To amando não alguém ou algo, to amando o infinito. 

- Nina Auras ( Palavras ao vento)
 

Aaaaah - Teasers de City of Lost Souls

Bem, como eu já li City of Fallen Angel ( veja a resenha aqui) estava eu pesquisando sobre City of Lost Souls, que para quem não sabe é o quinto livro da série que ainda - infelizmente - não foi lançado. E adivinha o que eu achei? Siim ! As supeer teasers que só a titia Cassandra sabe postar para nos deliciar  e matar a gente de ansiedade,lembrando que ela fez o mesmo com City of Fallen Angels,como vocês podem ver aqui. Aaah, e tb a super notícia que o livro vai ter 537 páginas.

Capa perfeita né? Concerteza é a Clary e o Jace!


  # - Simon, eu estou tentando te ligar mas parece que seu telefone está desligado. Eu não sei onde você está agora. Eu não sei se Clary já te contou o que aconteceu essa noite. Mas eu tenho que ir com Magnus neste momento e eu gostaria muito que você estivesse lá.
Eu nunca estou assustada, mas eu estou assustada por Jace. Estou assustada pelo meu irmão. Eu nunca te pedi nada, Simon, mas agora eu estou te pedindo. Por favor, venha.
- Isabelle.
(...)
 
 
# - “Por que você fez isso?” Clary perguntou.
“Por que eu fiz o quê?”
“Me ajudou lá atrás.”
“Você é minha irmã.”
Ela engoliu. À luz da manhã, o rosto de Sebastian tinha alguma cor. Havia fracas queimaduras em seu pescoço onde o sangue do demônio tinha respingado nele.
“Você nunca ligou para o fato de que eu era sua irmã antes.”
“Não?” Seus olhos negros esquadrinharam-na de cima a baixo. “Nosso pai está morto”, ele disse. “Não há outros parentes. Você e eu, nós somos os últimos. Os últimos Morgensterns. Você é a última pessoa que restou cujo sangue corre em minhas veias também. Você é minha última chance.”

(...) 
 
                #- Sebastian nunca faz nada somente por diversão.” Jace tomou as mãos de Clary e a puxou em sua direção. “Mas eu faço.”

(...)

# - Clary começou a correr, tirando uma lâmina serafim de seu cinto. “Nakir!”, ela gritou, saltando para cima do balcão, e atirou-se de cima disso quando sua arma explodiu brilhando. Ela aterrisou no demônio Vemon, derrubando-o no chão. Um de seus braços de enguia agarrou-se a ela, e ela cortou-o com um movimento de chicotear de sua lâmina. Mais sangue preto esguichou. O demônio olhou para ela com seus assustados olhos vermelhos. “Pare”, ele sibilou. “Eu poderia te dar o que você quisesse –”
“Eu tenho tudo o que eu quero”,ela sussurou, e virou sua lâmina serafim para baixo.”


(...)

      # - “Ah, cale a boca”, ela disse, e o beijou. Aquilo foi levemente mais bem sucedido. Simon tinha beijado Isabelle antes. Ele adorava a textura de seus lábios macios, o jeito que suas mãos tocavam no longo cabelo negro dela. Mas quando ela pressionou-se contra ele, ele também sentiu o calor de seu corpo, suas longas pernas descobertas contra ele, a pulsação do seu sangue
– e o estalo que de suas presas quando elas saíram.”


(...)

# - O demônio golpeou, e Clary elevou-se para apará-lo com o punhal que ela havia tirado do cinto. Ela virou o corpo de lado enquanto dirigia o punhal de volta, evitando as presas da criatura; o silvo da criatura transformou-se em um murmúrio quando a lâmina afundou e ela apertou-a mais para baixo, destripando a criatura do jeito que se corta um peixe. Sangue de demônio em ebulição explodiu de suas mãos em uma torrente quente.”

(...)

      
      # - Clary olhou para Alec firmemente. Ela se lembravao que Isabelle havia a dito antes, sobre saber se Jace estava morto ou não, e o que ela havia respondido. “Alec”, ela disse. “Você não sente nada?”
Os olhos de Alec se abriram, o azul escurecendo, e por um momento Clary se lembrou do garoto que a odiava quando ela chegou no Instituto, o garoto com unhas roídas e buracos em seus suéteres e um salgadinho em seu ombro que parecia não semover. “Eu sei que você está preocupada, Clary” ele disse, sua voz afiada, “mas se você está sugerindo que Iz e eu ligamos menos para Jace do que você-”
“Eu não estou sigerindo isso”, disse Clary. “Eu estou falando da sua conexão parabatai.”
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E então? Por o que eu posso ver me parece que finalmente o Simon e Isabel vão se tornar realmente um casal, o que eu já achei que iria acontecer,sendo que agora a Maia achou voltou com o ex.
 
(fonte)